Servidores públicos que ganham menos continuarão recolhendo 11%, e os que ganham mais irão recolher entre 11% e 14%, de forma progressiva
O presidente do Iper (Instituto de Previdência de Roraima), José Haroldo Campos, e representantes do Governo do Estado se reuniram, nesta quinta-feira, 24, com os presidentes de dez sindicatos e associações para esclarecer o projeto que trata sobre a mudança na alíquota da contribuição previdenciária.
Haroldo Campos apresentou todos os detalhes da mudança que deve ocorrer mediante as exigências da Emenda Constitucional 103/2019, que trata da Reforma da Previdência em vigor desde novembro de 2019.
Segundo ele, o importante é manter clareza e diálogo com todas as categorias. “Nada melhor do que chamar os representantes de cada categoria para explicar os detalhes da alíquota progressiva que será o modelo adotado pelo Estado. São mudanças necessárias e exigidas pelo Governo Federal, que vão garantir mais segurança para o futuro dos servidores estaduais”, explicou o presidente.
O Governo e o Iper definiram no projeto que será enviado para a Assembleia Legislativa a adesão ao modelo da União, que cobra alíquota progressiva dependendo da faixa salarial.
Portanto, os servidores públicos que ganham menos continuarão recolhendo 11%, e os que ganham mais irão recolher entre 11% e 14%, de forma progressiva.
Para o presidente do CEP (Conselho Estadual de Previdência), Leandro Almeida, que também preside o Sindicato dos Policiais Civis, a reunião foi uma grande oportunidade para apresentar as considerações e esclarecer dúvidas.
“Tivemos um bom número de representantes de servidores e avançamos muito nesta reunião. Isso mostra a iniciativa do Governo e do Iper em manter as negociações abertas com as categorias,” disse Almeida.
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