Nesta quarta-feira, 17, os membros do CEC-RR (Conselho Estadual de Cultura) aprovaram por unanimidade a construção da sede do Iper (Instituto de Previdência do Estado de Roraima) no terreno onde fica localizado o antigo prédio da Escola Estadual Diomedes Souto Maior, no Centro de Boa Vista.
A reunião aconteceu na Secretaria Estadual de Cultura com a participação do Presidente do Iper, Rafael Alencar e dos membros do Conselho Estadual de Cultura e da presidente da Câmara do Patrimônio Cultural e Museológico, Petita Brasil.
A partir de agora, o Iper dará início às etapas do processo de elaboração do projeto de construção das novas instalações e de reforma e preservação do patrimônio do antigo prédio.
Na reunião, Alencar apresentou a proposta de preservação e reforma do prédio da escola Diomedes Souto Maior e a construção da sede do Iper.
“É uma obra inovadora no Estado, que pretende contemplar a restauração do prédio histórico e, ao mesmo tempo, construir uma sede moderna que ofereça acessibilidade e conforto para os servidores do instituto e também daqueles que vão em busca dos serviços previdenciários”, explicou.
Para o presidente do Conselho Estadual de Cultura, Jânio Tavares, a aprovação para a obra é uma demonstração de transparência das ações entre as partes envolvidas e oferece uma resposta para a sociedade.
“Temos muitas famílias tradicionais que viveram na época do funcionamento da escola, e para o Conselho é importante e gratificante acompanhar o trabalho que o Iper estará realizando no local em preservação do patrimônio histórico”, afirmou Jânio.
Durante a reunião a presidente da Câmara do Patrimônio Cultural e Museológico, Petita Brasil, destacou a importância da escola e a iniciativa do Iper em procurar o Conselho para atuar em conjunto. “Nos sentimos honrados e agradecidos em estarmos falando a mesma linguagem, que é a preservação da cultura de um povo”, disse.
O conselheiro Aimberê Freitas, que já foi aluno da Escola Estadual Diomedes Souto Maior, afirmou que as duas entidades apresentam visões convergentes para o futuro do terreno, que se alinham à preservação do patrimônio e ao usufruto do espaço em benefício dos segurados do Regime Próprio de Previdência Social do Estado de Roraima.
“Autorizamos que o instituto faça a elaboração do projeto de construção e consolidamos esse ponto de vista entre as duas instituições”, frisou Freitas.
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